segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Voz

O timbre amortece a voz áspera
Encanta os olhares perdidos
Canta para não perder os sentidos
Sentido pelo querer ter: você


Seu timbre encosta no eu
Inventado pelo seu
Encanto, canto
Prosa em verso
Avesso atravessado
Pelo nosso amor concreto
Apontado, apronto, afronto
Aos olhos dos mortais


Imortal – as cores contadas por você
Conto por conto
Ponto cruzado
Emaranhado do bem querer
Hoje
Dia após dia
A fôrma forma a letra
Por letra – palavra
Nossa história
Paciência...

Escuto seu timbre batendo no meu peito...

Um comentário:

Anônimo disse...

vc...de respirar essas poesias pelo seu olhar
ao vivo
a cores
ao lado
ao vento
ao passo dos dias que ficamos longe!
Saudades de sua poesia no meu ouvido!

linda suas palavras...te adoro