quinta-feira, 26 de junho de 2008

Desprendida

Estou bêbada e louca!
Vivo a tropeçar por entre as minhas correntes
E mesmo que tente,

não visto a camisa do mundo.
Prefiro a nudez dos meus sentidos, do meu sentir.
Egoísta? Eu?
Quero é mostrar as minhas vísceras,
Expulsar toda essa angústia
E gozar como se chora o recém-nascido
Ao enxergar tudo isso!

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